Apresentadora não cumpriu prazo estipulado pela estação de Pinto Balsemão. Empresa avalia alternativas para receber o montante de 20 milhões a que diz ter direito.
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Foi a 17 de julho que Cristina Ferreira rescindiu unilateralmente o contrato que a ligava à SIC para regressar à TVI, não só como apresentadora, mas também como diretora de entretenimento e ficção. Mas o caso não está encerrado. No mesmo dia em que foi confirmada a saída da SIC daquela que era uma das suas maiores estrelas, a estação de Balsemão lamentou "a decisão abrupta e surpreendente" e fez saber que iria fazer valer "todos os seus direitos em face desta situação".
Os direitos a que a SIC se referiu dizem respeito a uma indemnização devido à quebra do contrato que estaria em vigor até 2022.
Perda potencial
Inicialmente, a SIC apontava aos quatro milhões de euros, mas depois o valor subiu para 20 202 501,21 euros, porque foram somadas as perdas potenciais em publicidade com o fim da ligação de Cristina à empresa.
Foi há cerca de duas semanas que a nova "chefe" da TVI foi informada de que teria "15 dias para pagar ou apresentar um plano de pagamentos, o que não fez até à meia-noite do dia 2", confirmou fonte próxima do processo ao JN, adiantando que "a SIC está a avaliar todas as alternativas, incluindo a via judicial" para receber o exigido.
O JN tentou obter uma reação de Cristina através da sua agente, sem sucesso até ao fecho desta edição.
À margem do assunto, mas à hora em que se esgotava o prazo, Cristina Ferreira usou as redes sociais para responder à guerra de audiências e ao facto de a concorrência ter ganhado no dia 1 de setembro, quando ela já estava nas novas funções.
"A TVI não ganhou hoje, não vai ganhar amanhã. Eu ainda não apareci na televisão", partilhou no Instagram, deixando no ar a certeza de que está no lugar para vencer. Até porque "muito se vai dizer nos próximos tempos e, no fim, uma leveza como nunca. Uma certeza como nunca. Vai dar certo. E não mudava uma vírgula. E eu até sou de mudar...", concluiu.