No dia em que o Governo anunciou novas medidas para combater a covid-19, o ator Eduardo Madeira garantiu que está pronto para ir para a linha da frente.
Corpo do artigo
Um grito de prontidão. Enquanto o Conselho de Ministros reunia de forma extraordinária para analisar novas medidas de combate ao escalar da pandemia em Portugal, Eduardo Madeira usava as redes sociais para mostrar a preocupação extrema com o número diário de mortos e infetados com o novo coronavírus.
O ator garante estar pronto para dar o seu contributo na linha da frente, numa altura em que, como já assumiu publicamente, grande parte dos seus espetáculos de humor foram adiados ou mesmo cancelados.
Num artigo com o título "conclusões da crise", o marido da também atriz Joana Machado Madeira começa por defender a "requisição civil imediata dos hospitais privados, que é o que se faz numa situação de guerra".
De seguida, mostrou-se pronto para avançar. "Criar um voluntariado especial para quem quiser ajudar. Eu quero. Metam-me a lavar corredores, conduzir ambulâncias, a fazer o que for preciso", garantiu. "Antes isso do que ficar aqui a teclar parvoíces e a chuchar Netflix".
As últimas palavras do texto publicado no Facebook foram dirigidas ao primeiro-ministro e ao Governo. "Costa disse há meses que o País não aguentava outro confinamento. Se o faz agora é porque não há outra saída. Ninguém está contente, mas as coisas são assim. E são assim aqui e em todo o lado. Ponto", rematou o conhecido humorista.
Eduardo Madeira lembrou, finalmente, que ontem de celebrou o Dia Mundial do Riso: "Riam à vontade, ainda se pode", desabafou Eduardo Madeira, numa imagem ao lado da mulher, Joana e da filha, Leonor.
Recorde-se que a consciência cívica do ator não é nova. No final do ano passado, já tinha apoiado o chef Ljubomir Stanisic e os empresários da restauração em frente ao Parlamento na luta por mais apoios ao setor em tempo de pandemia.