Depois de George Clooney, também Dwayne Johnson, Kendall Jenner e Elon Musk apostaram no potencial da bebida originária do México, que é das mais vendidas entre os produtos destilados.
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Dinheiro faz dinheiro. Por isso, são muitas as celebridades que, a par das carreiras de sucesso no cinema ou na moda, investem noutros negócios que se vão revelando muito rentáveis. Ganham eles e, na maioria dos casos, as áreas em que investem. É o caso do mercado das bebidas alcoólicas, principalmente a tequila, um dos setores que mais tem crescido entre os destilados.
O ator George Clooney foi um dos primeiros famosos a lançar-se. Em 2013, cofundou a Casamigos Tequila, com Rande Gerber e Michael Meldman, que depressa se tornou um sucesso. O lucro foi tal que, quando vendeu a empresa, em 2018, por cerca de 900 milhões de euros, Clooney entrou para a lista das celebridades mais ricas do Mundo.
No início deste ano, a top model Kendall Jenner também decidiu aplicar a sua fortuna na famosa bebida de origem mexicana, feita a partir de agave azul, com a marca 818 - referência ao código da área de Calabasas, na Califórnia -, que foi apresentada oficialmente em maio. Em julho, Kendall Jenner deu conta à imprensa internacional de que a bebida depressa esgotou, não só nos Estados Unidos, mas também devido a encomendas da América Latina, Europa e países como Rússia, Índia, Turquia, Coreia, Japão, entre outros.
Uns meses antes, em novembro do ano passado, Elon Musk também surpreendeu ao anunciar que iria vender tequila - 200 euros cada garrafa - como nova aposta da Tesla. A linha limitada rapidamente ganhou novos donos.
Com o pretexto de desfrutar, em 2019, o ator Dwayne Johnson, o famoso "The Rock", estreou-se no ramo com a Teremana Tequila, "feita de maneira artesanal". Um ano após o lançamento, tinha vendido 300 mil caixas de nove litros.
Mais do que apreciarem tequila, todos os famosos apostam fundos e investem a sua reputação em marcas que rapidamente se tornam preferência dos consumidores, rendendo rapidamente milhões. Quando as vendem, mantêm-se ligados, mesmo que implicitamente, para continuarem a alimentar a influência que multiplicou os lucros.