Adeus ao marido de Isabel II decorre em Windsor e sem honras de Estado.
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A morte do príncipe Filipe continua a dominar a atualidade e assim permanecerá, pelos menos até ao funeral que a imprensa britânica aponta para o próximo sábado, 17 de abril. As cerimónias deverão respeitar a vontade do próprio e, por isso, tratando-se do rei consorte, não terão honras de Estado.
O corpo do marido da rainha Isabel II permanecerá no Castelo de Windsor, a residência da família real, a oeste de Londres, até à realização das exéquias fúnebres na adjacente Capela de St George, adiantou o Colégio de Armas, entidade que gere os protocolos reais, sublinhando que o caixão não será exposto ao público. Tudo "de acordo com o costume e os desejos de Sua Alteza Real". Os planos para o funeral há muito que tinham sido preparados, embora sofram alterações por causa da pandemia. Será reservado à família e amigos próximos, mas também se adivinha a participação de alguns líderes de países da Commonwealth. Fora do círculo da realeza, é certa a presença do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. O caixão será depositado no Royal Vault, onde se encontram os corpos do pai da rainha Isabel II, o rei George VI e o do avô, George V.
O período de luto deverá prolongar-se por 30 dias, durante o qual a monarca deverá manter-se afastada de atos públicos. Poucas horas após ficar viúva, depois de um casamento de quase 74 anos, Isabel II recebeu a visita dos filhos Carlos, André e Eduardo. Os netos também se juntam à dor, mesmo que um deles, Harry, esteja nos Estados Unidos, mas já a preparar-se para viajar até ao Reino Unido para o último adeus ao avô.