Gary Glitter libertado após cumprir metade da sentença por pedofilia e abuso sexual
O pedófilo condenado Gary Glitter foi libertado de uma prisão no Reino Unido, esta sexta-feira, depois de cumprir metade de uma sentença de 16 anos.
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O cantor de 79 anos foi condenado a 16 anos de prisão em 2015 por abusar sexualmente de três alunas. Foi libertado, esta sexta-feira, da prisão de baixa segurança em Portland, sul da Inglaterra, depois de cumprir metade da sentença, de acordo com a agência de notícias PA. Estará agora sujeito às condições aplicáveis a todos os criminosos sexuais condenados.
Glitter, cujo nome verdadeiro é Paul Gadd, foi condenado por uma tentativa de violação, quatro acusações de agressão indecente e uma acusação de relação sexual com uma menina com menos de 13 anos. O artista estava no auge da fama quando atacou as suas vítimas que eram, segundo os investigadores, meninas que o admiravam.
O cantor foi preso pela primeira vez em 1999, quando admitiu possuir quatro mil imagens de pornografia infantil. Foi deportado do Camboja em 2002 e condenado no Vietname em 2006 por abusar sexualmente de duas meninas, tendo sido condenado a três anos de prisão.
Ao regressar ao Reino Unido, Glitter foi colocado no Registo de Criminosos Sexuais. Naquele país, foi preso pela primeira vez como parte da "Operação Yewtree" da Polícia Metropolitana, lançada na sequência de acusações históricas de abuso sexual contra o falecido astro da BBC Jimmy Savile.
Glitter alcançou a fama na década de 1970 e teve mais de 20 singles de sucesso, incluindo "I'm the Leader of the Gang (I Am)", "I Love You Love Me Love" e "Come On Come In Get On".