Na novela da TVI "Amar demais", atriz descolou-se da imagem da vida real. Ganhou peso e, sem maquilhagem, explorou o prazer de representar à boleia de uma personagem sofrida.
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As gravações de "Amar demais" terminaram há muito mas, para o público, agora é que a novela da TVI está no auge das emoções. Que o diga Isabel Figueira que, na pele da personagem Estela Campos, está confinada a uma cadeira de rodas. Uma imagem muito diferente do que antes tinha exibido noutros desafios na representação, pois o papel permitiu "fazer um trabalho de atriz mais profundo".
Neste projeto, mudou muito a imagem e até ganhou "um bocadinho de peso", conseguindo "descolar da Isabel Figueira e que as pessoas vissem ali a atriz", disse em conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos em mais um "Dois às 10", acrescentando que "isso foi o verdadeiro desafio". Isabel Figueira refere que "foi um trabalho duro, mas muito prazeroso, fazer esta Estela". Na história, é uma mulher sofrida e "as lágrimas foram todas verdadeiramente sentidas".
Aos 40 anos, depois de uma longa carreira na moda e de ter dado provas também na apresentação, a par da atividade como DJ, atualmente a grande aposta de Isabel vai para a representação. Apesar de não ser tão experiente na área como os restantes colegas do elenco, garante que nunca sentiu que a olhassem de lado, destacando o espírito de união que se criou. Gravar em plena pandemia, como recordou, não foi fácil e a artista notou que se sentiram "perdidos muitas vezes". Por isso, "se não fosse este apoio uns com os outros, este projeto não seria o sucesso que está a ser". Todos os colegas foram importantes mas, segundo Isabel, contracenar com as atrizes Sofia Ribeiro e Catarina Lopes Rebelo, respetivamente a irmã e a sobrinha na ficção, ajudou "nos momentos mais difíceis" e ficou o "sentimento de família cá fora". "Amo-as de paixão e elas sabem".