Atriz de 24 anos, filha de Johnny Depp e Vanessa Paradis, ousa em cenas de sexo na série com The Weeknd e não teme as críticas.
Corpo do artigo
Na série da HBO "The Idol", Lily-Rose Depp é Jocelyn, uma superestrela pop que vai sofrer às mãos de Tedros Tedros, o misterioso dono de um clube noturno, guru de autoajuda e líder de uma seita moderna, interpretado por Abel Tesfaye, o célebre cantor The Weeknd.
A série está a somar polémicas, sobretudo pelas cenas de sexo "soft porn", e não tem convencido os críticos, que acusam "The Idol" de misoginia e, pior, de querer tornar sexy os problemas de saúde mental que afetam Jocelyn.
Mas a atriz de 24 anos que lhe dá corpo não se assusta: é filha do ator Johnny Depp e da atriz francesa Vanessa Paradis, e há muito que lida com controvérsias. A sua própria vida daria um filme, com fama, drogas e anorexia.
A vida sob os holofotes
Lily nasceu em Paris, em 1999 e esteve sempre sob os holofotes. Teve problemas de saúde sérios. Em 2007, uma infeção E.Coli provocou-lhe falência renal e, anos mais tarde, assumiu publicamente o seu transtorno alimentar.
Seduzida pela vida cinematográfica dos pais, que se divorciaram quando tinha 13 anos, Lily-Rose estreou-se no cinema em 2014, em "Tusk", ao lado do pai, com quem também contracenou em "Yoga hosers", e em 2016 fez "A dançarina". Três anos depois surge na superprodução "The King", onde conhece Timothée Chalamet, ator com quem namorou dois anos - hoje vive uma relação intensa com a rapper 070 Shake, com quem tem protagonizado cenas quentes na vida real...
O peso de The Weeknd
O último ano foi de explosão para Lily-Rose Depp, a estrela supernova que domina "The Idol", série de Sam Levinson, criador de "Euphoria", ao lado The Weeknd, que, além de ator, é argumentista e produtor. Mas, a expectativa que se gerou com o envolvimento de The Weeknd foi tal que, para muitos, a desilusão é agora avassaladora.
"Sinistra", "grotesca" e "gratuita" são classificativos atribuídos à série que vai ainda no 2.º episódio. O 3.º chega este domingo à noite e contém uma nova e ousada cena de sexo entre Jocelyn e Tedros Tedros - e que a revista "GQ" já rotulou como "a pior cena de sexo de sempre"; a "Rolling Stone, por seu lado, aponta Abel Tesfaye como "um ator medíocre".
Sem se intimar, Lily-Rose, que até está a ser poupada pela maioria dos críticos, já veio a público defender a série e a sua personagem.
"Sam e Abel, obrigada por me deixarem ser a Jocelyn. Ainda estou a beliscar-me por vocês me terem escolhido. Obrigada por tornarem os meus sonhos realidade, amo-vos para sempre", partilhou no Instagram.
Mas os seus fãs temem que a jovem atriz fique marcada pela personagem que está sempre à beira de um surto psicótico e dizem que ela "tem que ser protegida porque é muito vulnerável".
Líder absoluto do top de preferências da HBO em Portugal, nos EUA "The Idol" perdeu 12% de audiência do 1.º para o 2.º episódio e as opiniões negativas continuam a avolumar-se.