O antigo futebolista, que completou 40 anos a 4 de novembro último, deu uma entrevista à revista espanhola Fuera de Serie, onde falou da família, da carreira e até da crise.
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Nada crente nos políticos, o antigo capitão da seleção nacional não acredita que os governantes sejam capazes de dar a volta à crise. "Não tenho fé (...) Creio mais nos gestores profissionais. Os exemplos são as pessoas, o povo que, no fim de contas, é o que move o mundo. E os jovens, que são os que têm de levar isto para adiante", diz o ex-futebolista na entrevista à Fuera de Serie Magazine.
Casado há 11 anos com a modelo sueca Helen Svedin, que o acompanhou na entrevista e numa elegante sessão fotográfica, Figo, que tem três filhas, sublinha ainda: "devíamos copiar os suecos. Ali toda a gente tem trabalho e uma casa. Em Espanha temo que um dia haja uma revolta popular e estale uma guerra civil. Há que ser humilde e copiar aquilo que funciona", alerta.
Sem gostar de "fazer planos a médio ou longo prazo", Figo, que se diz "patriota ao máximo", põe em primeiro lugar a família. E tece largos elogios à mulher: "Tenho-a sempre na mente. Ela é impressionante. Só por aguentar-me merece tudo".