Este mês, a ordem é deixar crescer os pelos da cara contra o cancro. Muitas figuras públicas dão o exemplo.
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Movember, Novembro Azul, No-Shave November. São alguns dos nomes que ouvimos durante o mês em curso, todos eles com o mesmo fim: consciencializar a população masculina para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da próstata e dos testículos, além da importância da saúde mental. O desafio passa por, durante os 30 dias de novembro, os homens deixarem lâminas e máquinas de barbear de lado, deixando crescer os pêlos na cara.
A causa há muito que conquistou público masculino, entre ele várias figuras públicas que, ao longo dos último anos, se têm juntado à iniciativa, mudando de visual ou destacando os bigodes que antes se diluíam nos rostos barbudos. Foi o caso do ator Diogo Amaral que, em 2018, rapou a barba para evidenciar a "bigodaça", que foi bastante elogiada por quem o segue no Instagram. A partilha foi acompanhada pela hashtag #movember, que identifica a adesão ao movimento.
Inspiração entre os famosos para dar a cara ao manifesto não falta, até mesmo na ficção nacional. Em "Amor, amor", na SIC, Fernando Rocha e Diogo Valsassina emprestam bigodes de respeito às personagens Tó Quim e Evaristo; enquanto Pedro Alves e o seu Bino, ou Pedro Teixeira no papel de Tomé, dão o exemplo em "Festa é festa", na TVI. Num estilo diferente, surge ainda Lourenço Ortigão na série da Opto "O clube" e, em breve, também se mostrará Paulo Pires em "Para sempre", a nova aposta da estação de Queluz de Baixo.
Internacionalmente, George Clooney ou Brad Pitt dão ideias aos homens e fazem suspirar as mulheres, oferecendo argumentos mesmo para os mais céticos arriscarem e, até ao fim do mês, deixarem crescer o bigode.
Recorde-se que o Movember surgiu em 1999, na Austrália, quando um grupo de amigos adotou o bigode para chamar a atenção para a saúde masculina, a par de ações cujas receitas reverteram a favor de instituições de caridade. O sucesso foi tal que, em 2004, foi criada a Movember Foundation Charity, através da qual é possível fazer doações, fruto da poupança em não barbear.