A mulher do ator Johnny Depp, Amber Heard, declarou-se, esta segunda-feira, culpada de falsificação de documentos de imigração no caso que envolve os seus dois cães, levados para a Austrália num jato privado no ano passado.
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O caso ganhou dimensão mediática em maio do ano passado, depois de o ministro da Agricultura da Austrália, Barnaby Joyce, ameaçar abater os cães, Pistol e Boo, se não regressassem aos Estados Unidos.
As duas acusações de importação ilegal dos terriers foram abandonadas no tribunal de Gold Coast. No entanto, Heard admitiu a terceira acusação, de falsificação de documento, neste caso, do seu cartão de chegada ao país, onde não declarou os cães.
Heard, que apresentou em tribunal um vídeo em que expressava o seu "remorso" em relação ao caso, culpou os funcionários de Depp pela confusão, dizendo que estes tinham ficado responsáveis por tratar dos documentos.
A sentença deveria ter sido lida esta segunda-feira, mas foi pedido um adiamento.
Heard terá dito que admitiria a culpa na falsificação do cartão de chegada, em outubro, se as outras duas acusações caíssem. O Departamento de Agricultura australiano começou por recusar, mas acabou por aceitar, esta segunda-feira, em tribunal.
A Austrália tem severas leis de biossegurança, com o objetivo de evitar a transmissão de doenças, que obrigam os cães vindos dos Estados Unidos a passarem dez dias de quarentena.
As penas para quem viola esta legislação variam entre pesadas multas e dez anos de prisão.
