A revista "Vanity Fair" dedica a capa da sua edição italiana ao secretário pessoal do papa Bento XVI. A "bíblia" da moda e dos famosos consagra a beleza do arcebispo alemão Georg Gänswein, considerando que "ser belo não é pecado".
Corpo do artigo
"Ontem, os cabelos compridos e os Pink Floyd, hoje a fama de sacerdote severo que recebe cartas de amor, mas também a eminência parda do Vaticano, sobretudo depois de ser promovido a arcebispo titular de Urbisaglia e novo Prefeito da Casa Pontifícia", escreve a revista numa nota enviada à agência Efe, que inclui um extrato da reportagem.
A "Vanity Fair" chama ao arcebispo, de 56 anos, o "George Clooney" do Vaticano e acrescenta que este "aparecerá cada vez menos, mas terá cada vez mais poder".
"Pessoalmente vejo o meu papel ao serviço do pontífice como um cristal. Quanto mais límpido está, mais alcança o seu objetivo. Tenho que deixar entrar o sol e quanto menos se veja o cristal, melhor. Se não se vê nada, quer dizer que tudo corre bem", resumiu o secretário do papa Bento XVI sobre as suas obrigações quando recebeu um prémio, frase que a revista recuperou.
Georg Gänswein nasceu em Waldshut, na Alemanha, a 30 de julho de 1956. Foi ordenado sacerdote a 31 de maio de 1984.
Em 1993 obteve a licenciatura em Direito Canónico pela Universidade de Munique e em 1996 foi transferido para a Congregação para a Doutrina da Fé então dirigida pelo cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI.
Desde 2005, quando Bento XVI foi eleito papa, Georg Gänswein desempenha as funções de seu secretário pessoal. No passado dia 6 foi consagrado arcebispo pelo pontífice.
Georg Gänswein gosta de ténis e durante a juventude foi professor de esqui.