Ator, de 61 anos, sofreu paragem cardiorrespiratória a 20 de julho e continua com prognóstico reservado. Pai não sabe o seu estado.
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É um dia de cada vez que a situação de Rogério Samora continua a ser avaliada. Foi há exatamente um mês que o ator, de quase 62 anos, sofreu uma paragem cardiorrespiratória (PCR), quando cumpria uma pausa nas gravações da novela da SIC "Amor, amor", nos estúdios da SP, onde foram realizadas as manobras de reanimação pelo INEM. Posteriormente, foi transportado para o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, na Amadora, onde permanece, desde então, na Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia.
No hospital, Rogério tem contado com as visitas regulares do primo Carlos Samora que, nos dias em que não o vê, fala por telefone com os médicos. É ele que vai partilhando novidades, ou melhor, deixando perceber que não há mudanças no quadro clínico. Anteontem à noite, garantiu que "a situação dele continua sem alteração, ou seja, estável e com prognóstico reservado".
"Só nos resta esperar que o Rogério não nos volte as costas, pois quer os médicos quer a equipa de enfermagem, a qual aproveito para agradecer, tudo estão a fazer para o termos de volta. Continuamos a acreditar e a ter fé que ele dentro em breve nos vai de novo olhar de frente e fazer-nos a vontade", acrescentou Carlos. Na véspera, tinha pedido "respeito pelo Rogério Samora e pela família que, neste momento difícil, precisa de descanso". O pai de Rogério Samora, Edmundo, está num lar há vários anos e, ainda de acordo com o familiar, para ser poupado ao sofrimento, não sabe o que se passa.
Após a PCR, o coração de Rogério Samora voltou a bater, mas são as lesões cerebrais que continuam a preocupar, dependendo delas as sequelas e até a própria sobrevivência do protagonista que, como antes sublinhou fonte hospitalar, pode ficar no atual estado ao longo de semanas, meses ou mesmo anos.