Cantora e atriz sofrem de fibromialgia, doença crónica que não as tira do palco.
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"São dores horríveis". Foi assim que a atriz Maria João Abreu, de 55 anos, revelou que sofre de fibromialgia, doença que, em Portugal, atinge mais de 300 mil pessoas, entre elas outras caras conhecidas do público.
A atriz que dá vida à euromilionária Maria do Céu em "Golpe de sorte", na SIC, não deixa que a patologia lhe condicione a vida, assim como a cantora Sónia Tavares, de 42 anos, que sofre de fibromialgia e, esta semana, voltou a falar do assunto em entrevista a Rita Ferro Rodrigues.
"Eu sinto (e sinto desde miúda, sempre senti) dores no corpo sem explicação. Parece que me estão a congelar os ossos por dentro", partilhou a vocalista dos "The Gift". Não há exames específicos para o diagnóstico e só uma análise detalhada aos sintomas permite chegar a uma conclusão. Foram precisas muitas queixas e consultas para que Sónia soubesse do que padecia. E ela contou que já atuou com dores no corpo todo, descrevendo esses momentos como "fazer arte em absoluto sofrimento". Mesmo que ao atuar quase que se esqueça do que sente para além do palco, como confessou: "Sais do camarim, sobes as escadas para ir para o palco e estão as coisas todas lá atrás. É ali que tu mudas. Tudo passou, não há fibromialgia, não há nada disso".
Entre as figuras públicas, a jornalista Maria Elisa Domingues foi das primeiras a assumir o problema, sendo mesmo uma das fundadoras da Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome da Fadiga Crónica- Myos.
Mais recentemente, a atriz Rita Ribeiro também se juntou ao rol de quem lida com o corpo dorido, fadiga permanente e até distúrbios urinários, sintomas que muitos confundem com preguiça mas, na verdade, é crónico e pode ser incapacitante.
LÁ FORA
Lady Gaga e Morgan Freeman também sofrem
No estrangeiro, também há famosos com a doença. Entre eles, Sinead O"Connor, Lady Gaga ou Morgan Freeman, pois os homens não estão livres, embora muitos não reconheçam. O stresse está entre as causas prováveis de uma doença que não tem cura, mas tem tratamento para não piorar.