Várias mulheres que sofreram assédio e agressão sexual quando trabalhavam para Harvey Weinstein, condenado por violação em terceiro grau e outras acusações em fevereiro, receberão quase 17 milhões de euros no âmbito de uma ação coletiva, anunciou a procuradora-geral de Nova Iorque.
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Os pagamentos, que devem ser aprovados por dois tribunais, são o resultado de uma demanda apresentada contra o ex-produtor de cinema - que atualmente cumpre uma pena de 23 anos de prisão - e o estúdio The Weinstein Company.
"Harvey Weinstein e The Weinstein Company falharam com suas funcionárias. Depois de todo o assédio, ameaças, discriminação e discriminação de gênero, estas sobreviventes finalmente receberão algo de justiça", afirmou a procuradora Letitia James em um comunicado.
O processo estabelece que Weinstein "forçou funcionárias mulheres a estabelecer contatos sexuais não desejados para manter seus empregos ou avançar em suas carreiras".
A declaração da procuradora-geral não menciona um acordo de 25 milhões de dólares alcançado com dezenas de mulheres em dezembro.
Weinstein foi declarado culpado em fevereiro por ato sexual criminoso e estupro, em um veredicto chave para o movimento #MeToo. A sentença anunciada no mês seguinte representou a queda definitiva do ex-produtor de cinema de 68 anos, que foi acusado de comportamento sexual agressivo por quase 90 mulheres, incluindo as atrizes Angelina Jolie e Salma Hayek.