O Benfica emitiu, esta quarta-feira, um comunicado no qual esclarece a lesão de Gabriel e informa que não há data de regresso para o médio brasileiro.
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Impedido de alinhar nos últimos dois desafios das águias - frente ao F. C. Porto e ao Famalicão, para a Taça de Portugal -, Gabriel vai continuar fora dos relvados por tempo indeterminado. O camisola oito, opção regular de Bruno Lage, tem parésia do VI par craniano esquerdo, com limitação da abdução, que condiciona dipoplia. E não há data para regressar ao ativo, embora esteja afastado qualquer cenário de maior gravidade.
"O nosso jogador Gabriel apresentou as primeiras queixas, relacionadas com a visão, no dia seguinte ao Benfica-Famalicão, no Estádio da Luz, da Taça de Portugal. Decidiu fazer-se todos os exames e testes recomendáveis em função do quadro clínico apresentado pelo jogador, estando hoje afastados cenários de maior gravidade. Assim, Gabriel tem parésia do VI par craniano esquerdo, com limitação da abdução, que condiciona dipoplia. Trata-se de uma situação que impossibilita determinar um prazo para o regresso à sua condição plena de futebolista de alta competição", pode ler-se no comunicado emitido pelos encarnados.
O que é parésia do VI par craniano esquerdo?
Segundo o Manual MSD, a parésia do VI par craniano esquerdo afeta o músculo reto lateral, prejudicando a abdução do olho. O olho afetado não consegue girar para fora na totalidade e consegue desviar-se para dentro, quando a pessoa olha para a frente, em linha reta. Tal anomalia resolve-se independentemente de a causa ser ou não identificada.
Quanto ao tratamento, em muitos pacientes ocorre remissão das paralisias do VI nervo craniano, uma vez que o distúrbio subjacente é tratado. Em geral, há remissão da paralisia idiopática e da paralisia isquémica em até 2 meses.