A Amazon terá apresentado uma proposta de última hora para adquirir o Tik Tok, avançou na quarta-feira, o "The New York Times", citando três fontes familiarizadas com a oferta, que terá sido dirigida por carta ao vice-presidente norte-americano, JD Vance, e ao secretário do Comércio, Howard Lutnick.
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A notícia surge a poucos dias do prazo imposto para a aplicação de vídeo se distanciar do seu proprietário chinês ou, caso isso não aconteça, ser proibida nos Estados Unidos. Donald Trump confia que irá encontrar um comprador para o negócio americano da aplicação até ao prazo final de sábado.
A solução mais provável seria que os atuais investidores americanos na ByteDance transferissem as participações para uma nova empresa global independente do TikTok, mas outros investidores norte-americanos, como a Oracle e a Blackstone, entrariam no negócio para reduzir a proporção de investidores chineses. Nos EUA, uma grande parte da atividade da aplicação está alojada nos servidores da Oracle, empresa cujo presidente, Larry Ellison, é um aliado de Trump.
A lei que pode acabar com a rede social nos EUA entrou em vigor a 19 de janeiro, um dia antes da tomada de posse de Donald Trump, por se acreditar que o TikTok é controlado pelo Governo chinês, mas o republicano anunciou que a plataforma continuaria a funcionar até, pelo menos, dia 5 de abril.
Qualquer acordo para afastar o TikTok da Byte Dance vai exigir uma aprovação de Pequim e Trump pode eventualmente reduzir as tarifas sobre a China, para obter a aprovação da China para a venda.
O presidente dos Estados Unidos tornou-se o maior defensor da aplicação, acreditando que foi através dela que os eleitores mais jovens o apoiaram nas eleições de novembro. Uma iniciativa designada “The People’s Bid for TikTok” e a empresa de inteligência artificial Perplexity estão na lista de possíveis compradores.