A empresa norte-americana OpenAI comunicou, esta sexta-feira, que o chatbot de inteligência artificial (IA) ChatGPT, o mais popular do mercado, voltou a funcionar "quase completamente", depois de ter registado perturbações em todo o mundo.
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"Estamos quase totalmente ligados novamente, agradecemos a sua paciência!", escreveu a empresa, numa mensagem publicada na rede social X na quinta--feira à noite.
A empresa indicou, às 21 horas de quinta-feira, (2 horas de hoje em Portugal continental) no seu portal que o chatbot (programa de computador com o qual se pode conversar) estava "quase recuperado" e que continuava a trabalhar para chegar a "uma solução global". A OpenAI disse que esta quinta-feira que o ChatGPT deixou de funcionar normalmente por volta das 14 horas de quinta-feira (19 horas em Lisboa) e que estava a sofrer uma elevada percentagem de erros.
Os utilizadores do ChatGPT começaram a reportar problemas com o serviço, segundo relatos enviados para a aplicação Downdetector, plataforma que fornece informações, em tempo real, sobre vários serviços, compilando dados globais. Ao realizar uma pesquisa no ChatGPT de Espanha, o chatbot não respondia ao pedido e informava que "algo correu mal". "Se o problema persistir, contacte-nos através da nossa central de ajuda em help.openai.com", pode ler-se na mensagem.
A empresa norte-americana garantiu que identificou a origem das falhas, que afetaram também o Sora (gerador de vídeos através de texto), e que as está a avaliar. De acordo com a OpenAI, o problema foi causado por um fornecedor externo.
O serviço popularizou-se no final de 2023 pelas múltiplas funcionalidades que oferece e por responder a todo o tipo de questões. O ChatGPT tem 300 milhões de utilizadores ativos por semana. São enviadas um bilião de mensagens todos os dias através da sua plataforma, de acordo com dados da OpenAI.