Conectar o cérebro a telemóveis ou computadores. O futuro já mora aqui?
A imaginação é o limite e o que aí vem augura tanto de bom como de assustador.
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O implante cerebral anunciado pela Neuralink de Elon Musk não é novidade no mundo científico, mas abriu a porta ao debate. O objetivo é permitir que pessoas com incapacidades motoras consigam controlar dispositivos eletrónicos só com o pensamento. Um avanço importante. O problema é que esta tecnologia também pode vir a ser usada em indivíduos saudáveis, para enviar um SMS com a força da mente ou até para modificar a personalidade.
Um chip, do tamanho de uma moeda, implantado num cérebro humano poderá permitir que pessoas com problemas motores, nomeadamente doentes tetraplégicos ou com esclerose lateral amiotrófica, controlem dispositivos eletrónicos, seja um telemóvel ou um computador, só através dos pensamentos. O anúncio foi feito pela startup Neuralink, do multimilionário Elon Musk, que fez o seu primeiro implante deste chip em humanos e gerou burburinho por todo o Mundo. Um mar de dúvidas veio a reboque. É um avanço para a ciência ou uma preocupação para o que o futuro nos reserva? As máquinas vão conseguir ler-nos os pensamentos? Afinal, o que é que já existe em matéria de chips cerebrais?