A Google lança esta quarta-feira novos produtos Pixel, incluindo os aguardados smartphones que a empresa garante serem fabricados com materiais reciclados e integrarem um novo processador com capacidades de inteligência artificial. Todos os produtos vão chegar às lojas portuguesas a partir da próxima semana.
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A Google – acabada de celebrar, na semana passada, 25 anos - lança, esta quarta-feira, o Pixel 8 e o Pixel 8 Pro, com o habitual sistema operativo Android, feitos em parte de materiais reciclados. Uma das grandes novidades é o novo processador: o “Google Tensor G3” oferece aos utilizadores várias ferramentas de inteligência artificial (IA) desenvolvidas pela empresa. Este processador mais avançado, além de permitir aos utilizadores formas mais inteligentes de realizar tarefas ao longo do dia, traz funcionalidades melhoradas para fotografia, vídeo e áudio. Com IA, os utilizadores podem apagar sons indesejados de vídeos através da funcionalidade “borracha mágica”, desde que tenham instalada a aplicação Google Fotos, exemplifica a empresa norte-americana.
Os novos telemóveis têm ainda em comum o ‘chip’ de segurança, a VPN do “Google One” (espaço de armazenamento em nuvem da empresa) incorporada (para ajudar a proteger a atividade online dos utilizadores) uma bateria que dura todo o dia (com uma autonomia média testada de aproximadamente 31 horas). Pensados para durar o máximo de tempo possível, a empresa assume o compromisso de que os telemóveis incluírem sete anos de atualizações mais recentes do sistema operativo e de segurança.
Os smartphones fazem parte de uma série de novas tecnologias da linha Pixel, com o selo “#MadeByGoogle”, que a empresa norte-americana irá divulgar esta quarta-feira, durante a tarde, num evento em Nova Iorque. É a primeira vez que os produtos da linha Pixel e com funcionalidades exclusivas vão chegar às lojas portuguesas e às de mais três países europeus (Bélgica, Suíça e Áustria). Em Portugal, os produtos Pixel vão estar disponíveis já a partir de 12 de outubro nas lojas Worten e Vodafone. As pré-encomendas estão disponíveis já a partir desta quarta-feira.
O Pixel 8 Pro tem um ecrã de 6,7 polegadas - cuja luminosidade é a mais brilhante até agora em comparação com os modelos anteriores –, uma memória RAM de 12 GB e de armazenamento interno até 512GB (consoante o modelo) e uma câmara tripla traseira, com uma teleobjetiva 5x. Este novo telemóvel profissional, disponível em três cores e com um preço inicial de 1139 euros, permite, pela primeira vez, analisar no imediato a temperatura de objetos, como bebidas e utensílios de cozinha, exemplifica a empresa.
O Pixel 8 é ligeiramente menor, com um ecrã de 6,2 polegadas. Devido ao novo processador, a Google aponta que o modelo de aprendizagem automática no Pixel 8 é dez vezes mais complexo do que o do Pixel 6. Tem uma memória RAM de 6 GB e de armazenamento interno até 128 GB (consoante o modelo). Pode ser comprado a partir de 829 euros.
Entre as novidades está ainda o novo Pixel Watch 2, uma versão mais avançada do primeiro modelo que resultou da mesma parceria entre a Google e a Fitbit. O relógio inteligente de saúde e ‘fitness’, pensado para ser utilizado durante o dia, bem como à noite, incorpora um novo sensor para uma monitorização mais precisa do ritmo cardíaco, um outro para respostas corporais (para detetar situações de stress) e um terceiro para mediar a temperatura da pele. Já as novas funcionalidades de segurança permitem ao utilizador informar amigos ou familiares sobre onde está em tempo real ou contactar os serviços de emergência. Tem um custo a partir de 399 euros.
Ao portfólio de tecnologias complementares os telemóveis Pixel (e outros smartphones Android), juntam-se ainda os novos Pixel Buds Pro (auriculares sem fio), com um preço a partir de 229 euros, que a empresa sublinha ter uma largura de banda de som duas vezes mais ampla. À semelhança das restantes novidades, os auriculares integram novas funcionalidades conseguidas com a ajuda da IA. Por exemplo, é possível detetar se alguém está a conversar com o utilizador para a música parar automaticamente, permitindo que se possa ouvir o que está a ser dito sem ser preciso tirar os auriculares do ouvido.