Pequim proibiu os funcionários de agências do Governo central, trabalhadores de empresas estatais e agências apoiadas pelo governo de levar iPhones para o escritório e de os usar para trabalhar.
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A notícia foi avançada esta semana pelo "Wall Street Journal". As instruções para não usar iPhones foram dadas aos funcionários nas últimas semanas e as restrições estendem-se também a outros dispositivos de marcas estrangeiras, embora não se saiba quais.
Segundo o jornal, os iPhones já foram proibidos em algumas agências, mas este impedimento parece estar a ser alargado.
A proibição surge antes do lançamento do iPhone 15, que está previsto para a próxima terça-feira, 12 de setembro.
Em 2022, Pequim ordenou que as agências do governo central e as empresas apoiadas pelo Estado substituíssem os portáteis de marcas estrangeiras por alternativas nacionais no prazo de dois anos.
Ações da Apple em queda
De acordo com a BBC, as ações da Apple caíram pelo segundo dia consecutivo. A avaliação da empresa no mercado de ações caiu mais de 6% - quase 200 mil milhões de dólares (equivalente a cerca de 186,6 mil milhões de euros) - nos últimos dois dias.
A China é o terceiro maior mercado da gigante tecnológica, representando 18% da sua receita total no ano passado. É também neste país que é fabricada a maioria dos produtos pelo seu maior fornecedor, a Foxconn.
Atualização de software de emergência
Na quinta-feira, a Apple lançou uma atualização de software de emergência para um grande número de dispositivos depois de ter sido descoberta pelos investigadores de direitos digitais do Citizen Lab uma vulnerabilidade de segurança que estava a ser usada por hackers.
A Apple também encontrou uma outra vulnerabilidade, que levou a empresa a lançar a atualização de segurança.