A Península de Troia vai transformar-se num observatório a céu aberto, sendo possível inventariar fauna e flora e descobrir a biodiversidade, durante o Tróia Bioblitz 2025, de 25 a 27 deste mês.
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Segundo a organização, este evento está focado em cinco temáticas de observação (aves, insetos, flora, morcegos e entre-marés) e distribui os participantes pelas zonas da Caldeira, da duna, do pinhal, do zimbral e do estuário do Sado, para promover a ciência cidadã.
Durante os três dias, uma equipa científica constituída por peritos da equipa responsável pela monitorização ambiental da Península de Troia, do MARE ULisboa, em articulação com especialistas do Departamento de Biologia Animal (DBA) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa vai orientar e acompanhar os trabalhos, no terreno e na área técnica, instalada para que os participantes possam examinar detalhadamente o material biológico recolhido e exposto, podendo realizar ou acompanhar determinações taxonómicas menos imediatas.
Para além de integrar os participantes na criação de um inventário de espécies, a iniciativa permite uma observação detalhada de realidades tão diversas como o intertidal em substratos rochosos e areno-vasosos, dando a conhecer a flora e os habitats do pinhal e do zimbral, do sapal e dos sistemas dunares, a avifauna limícola e do pinhal na envolvente da Caldeira e a entomofauna.
Os grupos de trabalho terão como ponto de encontro diário o Troia Welcome Centre. A participação é gratuita mas está sujeita a inscrição prévia através do e-mail info@troiaresort.pt.