
Trump introduziu o termo e tem "castigado" os meios norte-americanos que o criticam
Reuters/Carlos Barria
Foi com a chegada de Donald Trump ao poder que o termo ganhou maior relevo. O presidente dos EUA acusa os principais media do país de serem mentirosos e publicarem notícias falsas sobre a sua governação e o mundo fica espantado com o que se sabe da influência russa na sua eleição.
O Facebook já disse que vai combater as notícias falsas e começam a surgir programas que as podem identificar. Mas há pequenas técnicas que o podem ajudar, já, a evitar as "fake news":
- Tendência das publicações:
Se está a procurar informação numa página que se diz independente, mas que publica sempre notícias favoráveis a um determinado partido ou clube de futebol, por exemplo, deve duvidar. Nem tudo o lê na Internet é verdadeiro e a linha entre verdade e mentira é ténue.
- Atente aos seguidores da página:
Se a página que segue for portuguesa e a maioria de seguidores for, por exemplo, do Egito é sinal de dúvida. É que há empresas que compram "gostos" para tornar a página mais credíveis.
- Varie as fontes de informação:
Não fique sempre pelas mesmas páginas. Procure notícias em varias fontes. Um dos riscos associado ao consumo de notícias na rede são as "bolhas". Seguindo apenas a informação com a qual concorda pode fazer com que deixe passar notícias importantes.
- Vá além dos títulos
Grande parte da pessoas fica-se pelos títulos das notícias no Facebook. Essa é uma das técnicas usadas pelas páginas de "fake news" para divulgar a mensagem. Visite os sites e não partilhe notícias só pelo que lê no título.
- Tenha atenção aos posts patrocinados
Muitas das notícias falsas surgem através de publicações pagas para, assim, terem um maior alcance. Fique atento se nos posts duvidosos aparece a marca que o identifica como promocional.
- Veja a data da publicação
Muitos posts são partilhados como se fossem atuais e podem induzir em erro. Deve estar atento à data original para não ser levado por engano
