As rimas e batidas do hip-hop e do rap dominaram novamente o recinto do Sudoeste, desta vez com os portugueses Wet Bed Gang e o norte-americano Russ a partilharem as atenções do terceiro dia do festival.
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O grande destaque da noite de sexta-feira foi o concerto dos Wet Bed Gang. O quarteto de Vialonga, composto por Zara G, GSon, Kroa e Zizzy, entrou em palco trajado com fardas militares e arremessou "Mesa 8" como a primeira bomba do concerto. A total explosão entre os fãs deu-se com "Devia Ir" - nomeada para melhor canção dos prémios Play da Música Portuguesa 2019 - logo seguido de "Aleluia", tema que Gson classificou como "o nosso hino nacional". "Chaminé", "Maluco", "Não Tens Visto", "Mais Caro" ou o mais recente single "Bairro" foram entoados em uníssono pelo público, que durante o espetáculo perdeu-se em vários momentos de moche e loucura coletiva.
O penúltimo concerto da noite no palco principal esteve a cargo de Russ. O rapper norte-americano, que no ano passado esteve no Altice Arena, em Lisboa, foi acompanhado durante todo o espetáculo por um público totalmente comprometido e conhecedor de quase todo o seu repertório. "Me You", "Psycho, Part II", "Ain't Nobody Takin My Baby", "Ride Slow" e "Pull the Trigger" foram os temas mais celebrados da noite que terminou com a promessa do rapper de regressar a Portugal brevemente.
Já o brasileiro Victor Kley embalou os festivaleiros com um concerto açucarado ao ritmo do pop de inspirações reggae e rock. A boa vibração do cantor de Porto Alegre, juntamente com os seus temas mais conhecidos - "Morena", "O Farol", "Bem Te Vi" e fundamentalmente "O Sol", música que o tornou popular em todo o Brasil - foram os ingredientes chave para alegrar o início de noite na Zambujeira do Mar.
Tal como nos outros dias do festival, a partir das 2h da manhã o relvado central do recinto transformou-se numa gigante pista de dança. Desta feita, os protagonistas foram os israelitas Vini Vici que projetaram a adrenalina dos festivaleiros até níveis elevados, com uma equilibrada mistura de clássicos do trance e propostas mais contemporâneos do progressivo.