JNTAG - Os avisos repetem-se a cada verão. Tem de ser. Os alertas são fundamentais para evitar perigos, proteger a saúde, e aproveitar o sol. Cuida de ti agora porque amanhã pode ser tarde.
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Sol, praia, diversão, e muita cautela
O sol é uma fonte de vida e de energia. Não há dúvidas quanto a isso. Pequenas quantidades de radiação ultravioleta são benéficas e essenciais para a produção de vitaminas. É uma evidência, nada a opor. A questão é quando não se protege o corpo. Nesse caso, os perigos espreitam. E não pode ser.
Não é só ir à praia, estender a toalha, apanhar banhos de sol, mergulhar no mar. Há cuidados a ter. Colocar protetor solar, mesmo que a pele seja morena, é obrigatório. Por várias razões, sobretudo para evitar doenças (o cancro da pele é a mais perigosa). Convém também saber que a radiação ultravioleta não vem apenas de cima para baixo, é refletida pela areia, pela água, pela neve e pelo gelo, e pode atravessar roupas finas, para-brisas dos automóveis, janelas e nuvens. Não é só no calor que a proteção faz sentido. Ah, pois não.
Aquele creme, aquela dose
Primeiro ponto a saber: o fator do protetor solar, creme normalmente esbranquiçado, é determinado pela quantidade de tempo que a pele consegue proteger-se, por norma, entre cinco minutos a meia hora. Quanto mais branca, mais alto o fator de proteção. Os protetores solares nasceram para proteger a pele da exposição solar. Precisamos dela, sim, mas na dose certa e com atenção para não apanhar escaldões.
Outro ponto a reter: toda a gente é sensível à luz solar, de uma forma ou de outra, independentemente de pele branca ou de pele morena. Todos precisam de proteção ao sol.
Textura e ingredientes
De que são feitos os protetores solares? De filtros solares orgânicos e inorgânicos. Os primeiros ocupam-se da absorção da radiação ultravioleta e têm nomes estranhos (avobenzona, benzofenona-3, octocrileno, homosalato). Os segundos são partículas insolúveis que dispersam e absorvem essa radiação, como, por exemplo, óxido de zinco e dióxido de titânio.
Há outros ingredientes que podem constar na composição: conservantes que ajudam a manter a integridade do protetor, antioxidantes que contrariam efeitos reativos, e outros componentes que dão um cheiro agradável e a textura e a consistência desejadas.
Corpo e cara, não são a mesma coisa
Há diferenças entre protetores solares para a cara e protetores solares para o corpo, sobretudo no que diz respeito à textura e à composição. Mas ambos têm filtros solares para proteger a pele.
Para a cara, são mais leves, menos oleosos, mais secos, como um sérum ou um gel -cremes criados para facilitar a absorção e evitar a obstrução dos poros. Têm antioxidantes, agentes que previnem o envelhecimento, e ativos que combatem manchas, tendo em conta peles sensíveis e mais dadas à acne.
Para o corpo, são mais densos, com ingredientes hidratantes e resistentes à água e ao suor. São loções ou cremes com agentes que ajudam a firmar a pele. A composição pode variar de acordo com as necessidades de cada região do corpo. Embora o protetor do corpo possa ser usado também na cara, o ideal é ter um produto específico para o rosto por se tratar de uma zona delicada e sensível.
Seja como for, e recapitulando, a escolha de um protetor deve ter em consideração o tipo de pele, a zona do corpo a proteger, o tempo e frequência de exposição ao sol.
Cinco regras para meter na cabeça e nunca mais esquecer
1.Evitar o excesso de exposição solar.
2.Evitar o sol nas horas de maior calor, ou seja, entre as 11 e as 16 horas.
3.Aplicar o protetor solar antes da exposição solar e repetir o procedimento de duas em duas horas e após os banhos de mar ou de piscina.
4.Usar vestuário de proteção, ou seja, roupa leve, mas de tecido denso, chapéu de abas largas, óculos escuros.
5.Bebés e crianças pequenas não podem estar expostos ao sol direto, seja em que horário for.
Números que são níveis, os tais fatores tão importantes
Baixo: 6-10
Médio: 15-25
Alto: 30-50
Muito alto: 50+