JNTAG - É uma das atividades mais procuradas e concorridas de Lisboa, com os bilhetes a esgotarem em minutos sempre que acontece, normalmente, duas vezes por ano, na primavera e a chegar ao outono.
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A próxima oportunidade é já neste mês de setembro, com quatro dias de visitas ao monumento mais enigmático da baixa lisboeta, numa das experiências culturais mais exclusivas e fascinantes da capital. E para explorar alguns dos principais locais onde a herança romana da cidade ainda hoje é visível, o Museu de Lisboa propõe ainda dois percursos que incluem e complementam a visita às Galerias Romanas.
As sessões, para maiores de seis anos, vão acontecer nos dias 18 e 19 de setembro entre as 14.30 horas e as 18.30 horas; e nos dias 20 e 21, das 9.30 horas às 18.30 horas. Cada visita dura cerca de 25 minutos.
Reveladas pelo terramoto
Descobertas no subsolo da Baixa de Lisboa em 1771, na sequência do Terramoto de 1755, estas estruturas romanas correspondem a um criptopórtico, solução arquitetónica que criava, em zona de declive e pouca estabilidade geológica, uma plataforma horizontal de suporte à construção de edifícios de grande dimensão, normalmente públicos.
No início do século XX, estas galerias ficaram conhecidas como Conservas de Água da Rua da Prata, por serem utilizadas pela população como cisterna.
Segundo o Museu de Lisboa, quando se encontram fechadas, têm um nível de água superior a um metro de altura, proveniente de lençóis freáticos que correm no subsolo de Lisboa, sendo, por isso, necessária uma operação de bombeamento da água para se aceder ao seu interior.
Os bilhetes, que custam três euros por pessoa, estarão brevemente disponíveis no site do Museu de Lisboa - a partir de agora, pode ser a qualquer dia e convém ir verificando, porque costumam mesmo desaparecer muito rapidamente!