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JNTAG - A economia é uma área estruturante em todos os países e, por isso, os políticos encontram-se para definir como bens e serviços podem circular entre fronteiras. O Mercosul é um exemplo na América Latina.
Bloco desde 1991
Mercosul significa Mercado Comum do Sul, é um bloco económico inicialmente constituído pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, formalizado há 34 anos. O grande objetivo deste grupo de quatro países da América Latina foi criar um mercado comum para a livre circulação de bens, serviços, pessoas e informações. Em 2015, a Bolívia entrou para esse mercado. A Venezuela também chegou a fazer parte, entretanto foi suspensa dos seus direitos e deveres, devido às decisões e confusões no país.
A ideia, como se percebe, é estabelecer uma política comercial e tarifas entre países estabelecidas e que sejam comuns. O que facilita as transações comerciais, o que as empresas desses países produzem e querem vender em territórios estrangeiros, potencia investimentos, sem complicações. A economia agradece.
Investimento e cooperação
O Mercosul, como está escrito, desempenha um papel importante na integração regional sul-americana, promovendo o comércio, o investimento e a cooperação entre os países membros. Além disso, estabelece acordos com outros países e organismos de olho no mercado global. A comunicação internacional é sempre importante para este grupo que toma decisões em bloco na área económica e não só. A harmonização de políticas públicas na área da educação também é um dos seus propósitos.
EUA e o resto do Mundo
Os Estados Unidos da América têm acordos comerciais com muitos países. Criar melhores oportunidades de comércio e superar as barreiras comerciais são dois princípios que estão na base desses pactos. Acordos com o México, com o Canadá, com a União Europeia, com a China, com várias regiões no Mundo. Com a eleição de Trump para presidente dos EUA, tudo tremeu. Os seus anúncios de aumentos de tarifas para o resto do Mundo abalaram o comércio global, com taxas exorbitantes para a circulação de mercadorias entre países. É um assunto delicado, com consequências gravíssimas para o comércio global, que não está resolvido. Está em pausa.
Portugal e China
Os dois países têm acordos comerciais e de cooperação para, lá está, promoção do comércio, investimentos e cooperação em áreas tão diversas como economia, cultura, ciência, tecnologia, turismo. O que permite a Portugal levar mercadorias importantes – como cortiça, vinhos, calçado – para outro continente.
UE-Reino Unido: parceria fresquinha
É o mais recente acordo entre países. No início da semana que passou, a União Europeia e o Reino Unido, que saiu da Europa com o Brexit, assinaram acordos nas áreas do comércio e da defesa para facilitar as importações e exportações, reduzir burocracia, acabar com controlos em vários produtos. Há mercadorias que vão voltar a circular livremente. Um momento solene que juntou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, em Londres.
Resumindo e concluindo. Os acordos comerciais da União Europeia têm princípios claros: moldar as relações comerciais para fomentar melhores oportunidades, superar barreiras, facilitar a circulação de bens e serviços, estimular a economia.
