Luís Barroso, o animador da claque do Vitória Sport Clube, estava acusado de participar numa rixa, com adeptos do Standard Liège, de que resultou um ferido.
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O adepto do Vitória, conhecido por ser a figura que anima a claque, de megafone em punho, foi esta terça-feira absolvido no processo em que era acusado pelo Ministério Público de uma agressão, na sequência de confrontos físicos envolvendo adeptos do clube belga, a 28 de novembro de 2019, no Centro Histórico de Guimarães.
Luís Barroso sempre negou as acusações de que era alvo, embora isso não tenha impedido que fosse interdito de assistir aos jogos em que fosse interveniente o Vitória Sport Clube. Nesses dias, desde março de 2020, o adepto estava obrigado a apresentar-se às autoridades, como medida cautelar.
De acordo com, Pedro Carvalho, o advogado do membro da claque vitoriana, "Luís Barroso foi instrumentalizado pelo Ministério Público de Guimarães a pretexto do combate à violência no desporto". O causídico apela a que o Ministério Público faça um mea culpa e "acima de tudo que acabe com a perseguição aos adeptos do Vitória, em particular aos membros da claque dos "White Angels"".
Luís Barroso, de 39 anos, engenheiro agrónomo, foi identificado pela PSP de Guimarães a 27 de novembro, na véspera do jogo entre o Vitória e os belgas, na sequência de uma rixa ocorrida na rua da Rainha. Foi o único identificado pela PSP nesse dia, mas negou, desde o primeiro momento, que tivesse tido participação em qualquer confronto físico.
O animador pode assim voltar a dar alegria à torcida do Vitória, para satisfação das quase 1200 pessoas que assinaram a petição "Queremos o Barroso no Estádio D. Afonso Henriques apoiar o Vitória SC".
