O empresário Fernando Valente, acusado de assassinar a grávida desaparecida da Murtosa, foi esta segunda-feira desmentido, no julgamento, pelo seu melhor amigo, negando ter sido ele quem lhe apresentou a vítima, Mónica Silva, num café da Murtosa.
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João Freitas, serralheiro de 29 anos e morador na Murtosa, afirmou às juízas e aos jurados ser mentira ter apresentado ao amigo Fernando Valente a vítima, Mónica Silva, no Café Primavera, em Pardelhas, Murtosa. Valente dissera ter conhecido a mulher, em novembro de 2022, encontrando-se depois com ela, em Ovar, em janeiro de 2023, em ambas as ocasiões com João Freitas, mas este estava emigrado na Suíça nessas datas.
A testemunha disse ainda ser mentira que alguma vez tivesse ido com Fernando Valente àquele café, onde Mónica Silva era empregada de mesa, quando a prima desta, Carla Vieira, era proprietária do estabelecimento. Segundo ele, não conhecia Mónica e não estava em Portugal nas datas indicadas.
Freitas, que conhece Fernando desde os 10 anos e era colaborador do grupo musical Mundo Jovem, da família Valente, disse ainda que quando esteve emigrado na Suíça só veio a Portugal três vezes, durante duas semanas, nas férias de verão de 2021, depois no Natal de 2021 e na Páscoa de 2022.