Criança foi entregue num acordo de promoção e proteção da vítima ao tio que terá molestado a menor 360 vezes em quase dois anos.
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A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Felgueiras confiou uma criança, então com sete anos, aos cuidados de um tio paterno que foi recentemente acusado pelo Ministério Público (MP) de violar a menor 360 vezes em quase dois anos. Os alegados abusos só pararam um mês depois de a vítima ter voltado para casa da mãe, onde acabou por quebrar o silêncio, desencadeando a investigação que vai levar agora o tio a julgamento.
Foi em agosto de 2018 que na CPCJ de Felgueiras foi celebrado um acordo de promoção e proteção a favor da vítima. Com sérios problemas em casa dos progenitores, ficou decidido que a menina iria ficar em casa do tio paterno. Era solteiro, mas vivia em união de facto com uma mulher. O casal foi considerado idóneo e com recursos para assegurar uma vida estável à criança. Então, ao abrigo do acordo, a vítima passou a viver ininterruptamente com o arguido.