Os nove homens que participaram num tiroteio no Seixal no final de agosto, em vingança contra o proprietário de uma marisqueira onde se tinham envolvido em conflitos dias antes, estão acusados de homicídio qualificado tentado, ofensa à integridade física qualificada, detenção de arma proibida e dano agravado.
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Uma rixa ocorrida numa marisqueira em Paio Pires a 23 de agosto levou a que, quatro dias depois, os arguidos se deslocassem, munidos de armas de fogo, a um prédio na Rua Professor Egas Moniz, na mesma freguesia, com o intuito de matar o proprietário do estabelecimento.
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Chegados ao local, dispararam contra as janelas do edifício onde o homem residia e atingiram quatro frações onde se encontravam moradores, que escaparam às balas. Os disparos provocaram vários danos nas habitações, bem como numa viatura automóvel que ali se encontrava estacionada.
Os suspeitos puseram-se em fuga numa carrinha, tendo sido localizados e detidos no início de outubro, no Seixal. A operação da Polícia Judiciária de Setúbal contou com o auxílio do Comando Territorial de Setúbal e da Unidade de Intervenção da GNR, que realizaram cerca de 20 buscas em casas e carros. A PJ apreendeu diverso material relacionado com o tiroteio, entre os quais as roupas que os suspeitos utilizaram nesse dia e munições.