Foi adiada para 27 de setembro a sentença do caso que envolve o ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, no âmbito da Operação Éter. O juiz alterou a qualificação jurídica de um dos 38 crimes de que o arguido está acusado.
Corpo do artigo
Melchior Moreira, para quem o Ministério Público pediu, nas alegações finais do julgamento, uma pena de prisão efetiva, sentou-se no banco dos réus com outros 28 arguidos, acusados de desviar 650 mil euros de dinheiros públicos.
Melchior Moreira foi acusado de 38 crimes (12 de participação económica em negócio, três de peculato de uso, três de peculato, nove de abuso de poder, um de corrupção passiva, sete de falsificação de documento e três de recebimento indevido de vantagem). Só a este arguido, o MP reclamava perda de vantagens no valor de 129 mil euros relativos à compra de um BMW e ajudas de custo que terão sido indevidamente pagas. O MP pediu que Melchior Moreira fosse absolvido de vários crimes de abuso de poder e de corrupção mas entendeu que deveria ser condenado por peculato e participação económica em negócio.