O administrador de insolvência, detido esta quinta-feira, por suspeitas de ter desviado um milhão de euros dos credores da massa insolvente do restaurante, hotel e parque aquático "Teimoso", na Figueira da Foz, terá perpetrados outros desfalques.
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Os inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária acreditam que parte do dinheiro desviado da massa insolvente do "Teimoso" serviu para "tapar" outros buracos de processos anteriores.
O JN sabe que Manuel Teodoro tem outros processos pendentes na PJ, também por suspeitas de ter desviado verbas de outras insolvências.
No caso do “Teimoso”, o administrador terá vendido o imóvel, mas, em vez de ir para os credores, o dinheiro foi parar a uma conta bancária de uma empresa controlada por ele. Parte terá servido para “tapar” outros desfalques de processos de insolvências anteriores, em que ele também é suspeito de desfalques.
Os desvios terão sido efetuados com a cumplicidades de familiares e funcionários de Teodoro, entre fevereiro e outubro de 2022.
O homem vai esta sexta-feira ao Tribunal de Instrução Criminal para ser interrogado por um juiz e conhecer as medidas de coação.