Advogado ataca decisão da CPCJ: “Se a mãe fosse branca, o rapaz não lhe era retirado”
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Barcelos retirou, esta sexta-feira, a uma mãe, angolana, o filho de nove anos, por alegados maus-tratos. E proibiu-a de o ver. O menor esteve internado no hospital local, por ferimentos ligeiros causados por um irmão. Seguiu para um centro de acolhimento em Braga.
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O advogado da mãe, João Ferreira Araújo, diz que aquela decisão é “exagerada e injustificada” e podia ser substituída por uma de acompanhamento permanente pela CPCJ, do menino e da progenitora: “Reconhecemos que a mãe lhe dava umas sapatadas e umas chineladas, mas sem excessos, como é costume no país de origem. Mas ela comprometeu-se a não repetir a prática”, sublinha.
“Sou obrigado a dizer que, se a mãe fosse branca e de Barcelos, o rapaz não lhe era retirado”, acusa.