João Araújo, um dos advogados de José Sócrates, desmente o Ministério Público e afirma que "a decisão de libertação ocorre na sequência do acórdão do Tribunal da Relação".
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Em declarações aos jornalistas, à porta da casa onde José Sócrates tem estado em prisão domiciliária, João Araújo foi taxativo. "As alegações do Ministério Público são mentira. O Ministério Público insiste em esconder que levou uma trepa", disse.
"Aquilo que o Ministério Público alega, que Sócrates é libertado porque alterou as medidas de coação, é falso. São alegações falsas", disse João Araújo.
"A decisão de libertação ocorre na sequência do acórdão do Tribunal da Relação", que permitiu à defesa do ex-primeiro-ministro ter acesso ao processo.
Segunda-feira, quando vai ter acesso ao processo, a defesa de José Sócrates acredita que vai "confirmar o que já sabia, ou seja, que o Ministério Público não em nada" contra o ex-primeiro-ministro.
João Araújo falava aos jornalistas à porta do numero 33 na rua Abade Faria, em Lisboa, a casa da ex-mulher, onde Sócrates tem estado desde que foi colocado em prisão domiciliária. Ainda antes de ser conhecida a decisão, o ex-primeiro-ministro recebeu a visita de Mário Soares, fundador e líder histórico do PS.