No dia 13 de novembro, a reunião magna do F. C. Porto ficou marcada por vários confrontos físicos entre sócios nas bancadas do Dragão Caixa. Agentes da PSP estão a levar a cabo uma operação em casa de elementos dos Super Dragões, esta quarta-feira de manhã. Em causa estarão os distúrbios ocorridos na assembleia-geral.
Corpo do artigo
No início do novembro, quando foi marcada a assembleia-geral do F. C. Porto para o dia 13, o universo de sócios do clube começou a agitar-se na perspetiva de ser discutida uma mudança de estatutos que estava longe de ser consensual. Tudo começou com uma proposta do Conselho Superior, órgão consultivo do qual fazem parte várias personalidades do mundo político e da sociedade civil, que pretendia alterar a data das eleições - de abril para junho -, que só os sócios com pelo menos dois anos ininterruptos de filiação sénior podiam votar, a possibilidade de existir voto eletrónico e, este um dos mais polémicos, os negócios a envolver membros dos órgãos sociais do clube podiam ser permitidos, desde que "salvaguardem e seja do manifesto interesse do clube".
Com vários movimentos nas redes sociais depressa cresceu uma onda de contestação a estas propostas, tendo em conta o aproximar da data das eleições, levando a que a assembleia-geral fosse uma das mais concorridas da história recente do clube com a mobilização de cerca de dois mil associados. A reunião magna estava inicialmente marcada para um dos auditórios do Estádio do Dragão, mas a forte afluência levou a que tivesse sido realizada no Dragão Caixa. No entanto, mesmo assim, houve muitos sócios que não conseguiram entrar no pavilhão, entre eles André Villas-Boas, agora candidato à presidência do F. C. Porto.