O casal brasileiro espancado no Cais de Gaia, na madrugada de sábado, confirmou que três dos seis suspeitos identificados pela PSP integravam o grupo agressor.
Corpo do artigo
O reconhecimento foi feito, nesta sexta-feira, por Bruno Marcelino e Kayque Soares, na esquadra de Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia.
Ao JN, a advogada do casal, Ludimila Poirier, revela que esses três suspeitos já estavam referenciados pela PSP como membros de um gangue juvenil, que costuma atacar pessoas que frequentam o Cais de Gaia. “Não tentam roubar nada. O seu único objetivo é agredir as pessoas”, declarada a causídica.
Ludimila Poirier explica que, após a diligência desta sexta-feira, o inquérito voltará ao Ministério Público, sendo provável que, em breve, os suspeitos sinalizados por Bruno Marcelino e Kayque Soares sejam chamados a prestar declarações sobre o caso.
Enquanto tal não acontece, a PSP vai recolhendo mais indícios sobre a agressão ocorrida na madrugada de sábado. Como o JN relatou, Bruno Marcelino e Kayque Soares foram espancados, a murro e a pontapé, por cerca de dez membros de um grupo que os perseguiu no Cais de Gaia. As vítimas estão convencidas que foram atacadas por motivos xenófobos, racistas e homofóbicos.