Uma aluna de 14 anos apresentou uma queixa-crime no posto de Cabeceiras de Basto da GNR contra colegas, da mesma idade, depois de ter sido agredida com estalos, murros e pontapés durante a hora de almoço da passada sexta-feira, no interior da Escola Secundária de Cabeceiras de Basto. As agressões foram gravadas em vídeo por outra aluna com um telemóvel.
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Estas agressões duraram cerca de um minuto e das várias alunas que assistiam só uma interveio para serenar os ânimos e terminar com a violência.
Contactada pelo JN, a direção do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto garantiu que está a agir em conformidade. "Tomei conhecimento de uma suposta agressão a uma aluna e, de imediato, instaurei procedimento disciplinar para apurar os factos ocorridos", afirmou Maria do Céu Caridade, diretora do agrupamento.
Segundo o JN apurou, estariam duas auxiliares de ação educativa nas imediações que se terão apercebido do que estava a acontecer sem tomar qualquer atitude, facto que a direção da escola também está empenhada em esclarecer. "Esse facto também está a ser averiguado", concluiu a diretora.
Rui Oliveira, presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto assegurou, ao JN, que tem conhecimento de "uma ocorrência e que a mesma está sob averiguação interna", afiançando desconhecer os seus "contornos". Este dirigente sublinha, contudo, que reconhece o Agrupamento de Escolas "como uma unidade orgânica que prima pelas boas práticas pedagógicas e segurança".
O caso seguirá agora os trâmites judiciais normais.