Um menor, de 13 anos, foi brutalmente agredido por um colega de 16, na sua escola, na Amadora. Foram necessários quatro adultos, três auxiliares de ação educativa e uma professora, para separar o agressor da vítima. Os pais desta já apresentaram queixa à PSP.
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O caso ocorreu na Escola Básica n.ª 2/3 de Alfornelos, na Amadora, na passada terça-feira. O agressor estaria a molhar a vítima com uma pistola de água, dentro da sala de aula. O mais novo conseguiu retirar a pistola e entregou-a à professora, mas o mais velho tentou reavê-la. Irritado, por não o ter conseguido, virou atenções para o colega e começou a agredi-lo, dentro da sala de aula.
Perante as agressões, a professora conseguiu separá-los e levou-os para a administração da escola. Mas, no percurso, o jovem de 16 anos voltou a agredir brutalmente a vítima. Só com a intervenção de três auxiliares de ação educativa é que foi separado. A vítima chegou a ser pontapeada na cabeça enquanto estava no chão.
A PSP de Alfornelos recebeu a chamada da escola e identificou o agressor. A vítima foi transportada para o Hospital Amadora-Sintra em estado grave.
Os pais da vítima, além de terem apresentado queixa na esquadra da PSP de Alfornelos, participaram o caso à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
Segundo o que o JN apurou, o jovem de 16 anos foi suspenso pela direção do agrupamento. A informação foi prestada pelo Ministério da Educação, que adianta que a situação foi sinalizada junto da Escola Segura e da CPCJ, e que serão agendadas ações de sensibilização na área da prevenção destes comportamentos e prestado todo o apoio necessário aos envolvidos.
Ao JN, o Ministério da Educação afirmou que “repudia todo e qualquer ato de violência, em particular em contexto escolar, desenvolvendo todos os esforços para que a convivência saudável e livre de violência seja prevalente na comunidade educativa, convidando todos para uma atitude proativa de prevenção de comportamentos violentos e de desrespeito”.