Procurador sai da "reforma" para liderar Ministério Público.
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Quando, em 2013, Amadeu Guerra foi escolhido pela então procuradora-geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, para substituir Cândida Almeida à frente do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, não faltou quem pusesse em causa a capacidade do magistrado para liderar o combate à criminalidade económico-financeira mais complexa. Aos 58 anos, passara quase uma década no Tribunal Central Administrativo Sul e nada de relevante se conhecia do seu trabalho na área penal. Onze anos mais tarde, tudo mudou.
Natural de Tábua, Amadeu Francisco Ribeiro Guerra, jubilado desde julho de 2020 após mais de quatro décadas de carreira, regressa à ribalta aos 69 anos, acompanhado de um coro tranquilo de elogios que não poderia destoar mais da turbulência de críticas que, nos últimos meses, tem atingido o Ministério Público (MP) e a PGR cessante, Lucília Gago.