
Amadeu Guerra jubilou-se em 2020 e, aos 69 anos, volta ao ativo para comandar o Ministério Público
Foto: Gustavo Bom/Arquivo
Procurador sai da "reforma" para liderar Ministério Público.
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Quando, em 2013, Amadeu Guerra foi escolhido pela então procuradora-geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, para substituir Cândida Almeida à frente do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, não faltou quem pusesse em causa a capacidade do magistrado para liderar o combate à criminalidade económico-financeira mais complexa. Aos 58 anos, passara quase uma década no Tribunal Central Administrativo Sul e nada de relevante se conhecia do seu trabalho na área penal. Onze anos mais tarde, tudo mudou.

