Amnistia papal safa treinador acusado de assediar mulheres futebolistas
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) extinguiu, na quarta-feira, as cinco infrações disciplinares muito graves que fizeram com que o ex-treinador da equipa feminina do Famalicão, Miguel Afonso, fosse castigado com 35 meses de suspensão e a uma multa de 5.100 euros por assédio sexual e discriminação.
Corpo do artigo
Em causa está a lei da amnistia aprovada por causa da vinda do Papa a Portugal no âmbito da Jornada Mundial da Juventude. "Delibera o Colégio Arbitral, por maioria: considerar aplicável a Lei n.º 38-A/2023 de 2 de agosto, que estabelece o perdão de penas e amnistia de infrações, ao caso concreto e considerar abrangidas pela amnistia as infrações pelas quais o demandante foi condenado, as quais são declaradas extintas", lê-se no acórdão de 18 de outubro de 2023, a que o JN teve acesso, assinado pelo presidente Carlos Lopes Ribeiro.

