Joaquim Cracel tinha sido condenado em primeira instância a três anos de pena suspensa por prevaricação.
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O anterior presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, foi esta segunda-feira absolvido, pelo Tribunal da Relação de Guimarães, de um crime de prevaricação de titular de cargo político, no caso em que autorizou a construção de uma vivenda.
Em causa, a licença atribuída por Joaquim Cracel a Cátia Machado, irmã da então vereadora Liliana Machado, agora chefe de gabinete de Manuel Tibo, atual presidente da autarquia. O Tribunal da Relação de Guimarães concluiu que a PJ de Braga, ao não ter constituído arguida a - à data - vereadora, fez cair por terra a tese de conluio, que a existir seria entre as duas irmãs.
A par de Joaquim Cracel foram ilibados os outros arguidos, dois técnicos superiores da autarquia e a dona da moradia, Cátia Machado, com a Relação de Guimarães a considerar não haver prova de conluio, ao contrário do decidido pelo Tribunal de Braga.
Joaquim Cracel fora condenado a três anos de pena suspensa, o engenheiro Jerónimo Correia e a dona da casa, a bancária Cátia Machado, a dois anos e oito meses e o arquiteto Alfredo Machado a dois anos e quatro meses.