O presidente executivo da EDP, António Mexia, e o presidente executivo da EDP Renováveis, João Manso Neto, foram constituídos arguidos após buscas da PJ naquelas empresas.
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Os administradores são suspeitos de corrupção ativa e de participação económica em negócio, num processo em que segundo o Ministério Público (MP), se investiga "factos subsequentes ao processo legislativo bem como aos procedimentos administrativos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC)".
Os designados CMEC são uma compensação relativa à cessação antecipada de contratos de aquisição de energia, explica uma nota do MP.
João Conceição, administrador-executivo da REN, e Pedro Furtado, diretor do departamento de regulação e desenvolvimento da REN, são os outros dois arguidos constituídos na operação de hoje, confirmou a Procuradoria Geral da República.
A SIC avança a existência de um outro arguido, Rui Cartaxo, atual presidente do Novo Banco que esteve na administração da REN até 2014, mas a PGR não confirma.