A GNR apanhou, durante a tarde de sábado, dezenas de situações de infratores ao dever geral de confinamento, numa operação que decorreu em todo o distrito de Braga. Num dos casos, o automobilista estava obrigado a não sair de casa, tendo sido conduzido à sua moradia e a desobediência comunicada ao Ministério Público.
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Segundo apurou o JN junto do comandante da operação, capitão André Coutada, os casos mais frequentes foram de incumprimento do dever geral de confinar na residência, tendo o elevado número de casos, que não quantificou.
Essas situações superaram mesmo as habituais infrações ao Código da Estrada que costumam ser autuadas pela GNR com os controlos rodoviários, que decorreram em Esposende, Barcelos, Famalicão, Guimarães e Fafe, tendo o caso mais grave sido o do automobilista suspeito de estar infetado, de 41 anos, detetado em Vizela, obrigado a confinamento obrigatório em casa pelas autoridades de saúde.
O Destacamento Territorial da GNR de Braga também esteve no terreno, com operações nos concelhos de Braga e de Vila Verde, ambas acompanhadas pelo JN, tendo decorrido em várias zonas, como Cabreiros, São Mamede de Este, Morreira, Soutelo e Prado, entre as outras freguesias, comandadas pelos sargentos-ajudantes Adelino Dias e Lima Pereira.
As desobediências ao dever geral de confinamento, punidas com coimas no valor mínimo de 200 euros a cada infrator, são acrescidas de 51 euros (equivalente a meia unidade de conta processual) se ao final de 48 horas de serem notificados formalmente não pagarem ou não prestarem em alternativa garantia bancária, segundo as medidas governamentais.