A Arquidiocese de Évora está a acompanhar “com atenção, prudência e cuidado” o caso de suspeitas de maus tratos que motivou a detenção de três freiras que cuidavam de crianças e jovens à guarda do Estado, num lar da Misericórdia de Vila Viçosa.
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O arcebispo Francisco Senra Coelho emitiu um comunicado “no seguimento das notícias vindas a público sobre a detenção de três freiras da Congregação das Irmãs do Amor de Deus, por alegados maus-tratos a jovens institucionalizados no Lar Juvenil D. Amália Tenreiro Cordeiro Vinagre”.
Nesse âmbito, refere a mesma nota, a arquidiocese “tomou conhecimento de um processo a decorrer no Ministério Público” sobre crimes alegadamente cometidos no lar que “acolhe e acompanha crianças e jovens em risco”.
“Esta Resposta Social está integrada na Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa e integra no seu quadro de pessoal uma comunidade das Irmãs do Amor de Deus, congregação presente naquela localidade há mais de 50 anos”, acrescenta a diocese. Confirma ainda que “três das quatro religiosas que formam a comunidade foram detidas” e depois libertadas, encontrando-se “impedidas de manter contactos com jovens enquanto o processo decorrer”.
A arquidiocese garante que “a prioridade clara será sempre assegurar a proteção e segurança das crianças e jovens, ao mesmo tempo que se aguardam os cabais esclarecimentos sobre os factos”