O grupo que assaltou uma ourivesaria em Valença, onde um dos ladrões foi baleado por um procurador, é suspeito de ter cometido pelo menos 23 assaltos, nos últimos 15 anos. A revelação foi feita esta terça-feira pela Guardia Civil que fez um balanço da investigação.
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O grupo foi desmantelado em duas fases. Em Portugal, em 14 de novembro, os cinco autores do assalto frustrado à ourivesaria Cacho, no centro de Valença do Minho, foram detidos durante uma operação de vigilância da GNR, que teve que precipitar a abordagem para prender os suspeitos em flagrante e evitar o roubo de 400 mil euros em peças de ouro. Nesse dia, um dos ladrões foi baleado por um procurador que acompanhava a operação. Todos foram colocados em prisão preventiva.
Dias depois, na sequência destas detenções, e por força de mandados de captura europeus, foram detidos quatro indivíduos espanhóis pertencentes à organização e efetuadas buscas num estabelecimento hoteleiro e em mais seis residências. Nessa operação da Guardia Civil foram presos “os elementos espanhóis do grupo” que “forneciam todo o apoio logístico necessário para cometer os crimes”. Alugavam casas e veículos e até forneciam armas de fogo e ferramentas. Além disso, “participaram na procura de joalharias de interesse, no planeamento dos assaltos e na vigilância dos estabelecimentos durante os assaltos”, explica o comunicado da Guardia Civil.