Associação luta há anos por base de dados com tradutores para processos judiciais
Objetivo é acabar com a nomeação de tradutores e intérpretes sem critérios objetivos.
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Quatro anos depois de o JN ter noticiado que havia intérpretes a serem nomeados sem critério e, em muitos casos, apenas por serem conhecidos de magistrados e de oficiais de justiça, continua sem existir a prometida “lista oficial” de tradutores e intérpretes nos processos judiciais, anunciada pelo Governo no verão de 2017.
“Trata-se de uma lista onde os serviços do Estado saberiam quem eram os tradutores que estariam disponíveis numa determinada área. Havia até uma vontade de fazer uma formação dentro da área jurídica, mas não avançou”, afirma, ao JN, a presidente da Associação de Profissionais de Tradução e de Interpretação (APTRAD), Paula Ribeiro.