Ativista pela Palestina tinha mãos com tinta quando foi apanhado por polícia na Câmara de Lisboa
O ativista acusado de dois crimes por ter hasteado a bandeira da Palestina na Câmara Municipal de Lisboa e inscrito a vermelho a palavra "genocida" na fachada do edifício estava com as mãos com tinta quando foi surpreendido por um polícia municipal. Não tinha identificação e terá dito que não estava "a fazer nada".
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Esta segunda-feira, na primeira sessão do julgamento, em Lisboa, o agente contou que, "pelas sete e pouco da manhã" de 22 de dezembro de 2023, estava a fazer a ronda no interior dos Paços do Concelho quando se apercebeu de ruído no exterior. Foi então que encontrou o arguido. Nessa altura, a bandeira do Município tinha já sido substituída pela da Palestina.
O polícia municipal reconheceu, contudo, que não viu se fora o suspeito, acusado de introdução em lugar vedado ao público e dano qualificado, a hastear a insígnia palestiniana. Ressalvou, ainda assim, que o ativista tinha uma corda que poderia ter usado para subir à varanda onde se encontra habitualmente a bandeira do Município de Lisboa.