Áudios e vídeos são novas provas contra detidos da Operação Pretoriano. Madureira recusa dar código
As novas provas encontradas nos telemóveis de quatro arguidos da Operação Pretoriano, alguns dos quais elementos dos Super Dragões, foram associadas ao processo e os advogados de defesa estão a analisá-las. O interrogatório de Vítor Oliveira "Aleixo" já começou e é possível que Madureira ainda seja ouvido este sábado.
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Mensagens, vídeos e registos áudio da plataforma encriptada WhatsApp que os arguidos trocaram entre si fortalecem a tese do Ministério Público (MP), que não acrescentou novas imputações aos arguidos. De acordo com a investigação, os arguidos planearam criar um clima de intimidação na assembleia-geral extraordinária de 13 de novembro, para tentarem calar as vozes da oposição interna e garantir que os novos estatutos fossem aprovados.
O JN sabe que o telemóvel de Fernando Madureira não está entre os equipamentos que o Ministério Público já conseguiu analisar. O líder da claque Super Dragões recusou dar os códigos de acesso ao equipamento, pelo que a investigação tem agora de recorrer a serviços especializados para desbloquear o telemóvel e assim ter acesso ao seu conteúdo.
Neste processo, Fernando Madureira e os restantes onze arguidos estão indiciados pelos crimes de ofensas à integridade física, coação agravada e ameaça, além de instigação pública a um crime, arremesso de objeto e atentado à liberdade de informação.