Número de crimes registado até agosto último quase duplicou relativamente aos casos do ano passado. Antigo piloto e ANAC alertam para quebra de segurança que pode ser fatal
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Em agosto último, o número de ataques com raios laser a aviões em manobras de aterragem nos aeroportos nacionais quase que dobrava os registados em 2022. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, é o mais visado por um fenómeno em crescendo em todo o Mundo e que, avisa o antigo piloto José Correia Guedes, irá, mais dia, menos dia, provocar uma tragédia.
Ao JN, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) refere que o primeiro caso de lasers apontados a um avião em fase de aterragem foi “registado em 26 de setembro de 2009, em Faro”. Desde então, sucederam-se casos semelhantes, mas, este ano, o crime atingiu proporções nunca antes vistas. Só até abril, avança a ANAC, tinham sido reportados 22 casos. Exatamente, o mesmo número de incidentes assinalados em todo o ano passado.