Inspetores da Polícia Judiciária fizeram buscas na Câmara Municipal de Vimioso, na terça-feira, por suspeitas sobre contratos adjudicados por ajuste direto, mas o autarca do PSD Jorge Fidalgo afirma que, "a encontrarem algo, não poderá ser nada mais que erros administrativos ou processuais".
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O presidente da câmara , o seu chefe de gabinete e um chefe de divisão da autarquia foram constituídos arguidos, na operação, por suspeita de crime de participação económica em negócio.
"Somos arguidos. É uma medida cautelar, que permite aos arguidos defenderem-se perante a justiça. Agora aguardamos o tempo da justiça", reagiu Fidalgo, ao JN, garantindo estar de "consciência tranquila".
O autarca confirmou que a PJ foi a vários departamentos municipais, para avaliar documentos e conteúdos de computadores, mas confia que não foram encontradas provas de quaisquer crimes.
As buscas foram motivadas por contratações por ajuste direto sobre aquisição de bens, serviços e empreitadas.
Ao que o JN apurou, a investigação visa contratos anteriores a 2020. "Há casos analisados que são antigos", admitiu apenas Jorge Fidalgo, que está a cumprir o terceiro e último mandato à frente da Câmara de Vimioso e se escusou a esclarecer que obras ou contratos em concreto estão em causa.